Alunos da Poli-USP visitam fábrica e Centro Tecnológico da General Motors

Um grupo de 17 alunos da Poli-USP, principalmente do 4º e 5º ano do curso de Engenharia Mecânica, visitou a fábrica e o Centro Tecnológico da General Motors do Brasil, em São Caetano do Sul (SP), no dia 30 de setembro. Trata-se de uma atividade promovida pelo Centro de Engenharia Automotiva (CEA) da Escola para os alunos de graduação terem contato com a Engenharia real, que vem sendo desenvolvida pela indústria brasileira.

Não foi uma visita convencional pela linha de produção. A General Motors montou uma programação especial, com destaque para as etapas de desenvolvimento do veículo, incluindo apresentações de executivos da empresa. Isto é, os alunos tiveram a oportunidade de conversar e esclarecer dúvidas com engenheiros que convivem diariamente com os desafios do setor automotivo.

Na fábrica, representantes do Clube dos 30, formado por funcionários aposentados, com 30 anos de General Motors do Brasil, conduziram a visita pelas principais etapas de fabricação. Os alunos conheceram a estamparia, a montagem do conjunto chassi/carroceria, as fases da pintura e a montagem geral, com a colocação da suspensão, interior, vidros, motor e acabamentos.

Em seguida, no Centro Tecnológico, o diretor de Operações, Plínio Cabral Jr., apresentou a estratégia da GM para seus centros mundiais de desenvolvimento de produtos (Brasil, Estados Unidos, Alemanha e Coréia do Sul) e descreveu o modelo de plataformas múltiplas globais.

O gerente geral de Design de Produtos da GM, Sérgio Cunha, explicou a abrangência da atuação da equipe brasileira, que é responsável por veículos produzidos, por exemplo, nos Estados Unidos e para o mercado norte-americano, altamente exigente. Entre os métodos utilizados no desenvolvimento de produtos, ele abordou a modelagem tridimensional e o uso de veículos “mulas” (carros de linha que são alterados para o teste de novas variações), além da forte interação entre as áreas de Projetos, Manufatura e Marketing, considerando as restrições de investimento. As regras valem para desenvolver desde novas plataformas até acessórios personalizados, ferramental e peças de manutenção.

Os alunos também assistiram à apresentação do gerente de CAE, Gilvan Prada Rossi. O engenheiro mostrou ferramentas de simulação que ajudam na melhoria da qualidade do produto e reduzem a necessidade de se utilizar protótipos físicos.

 

 

 

 

 


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